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O executivo da Câmara Municipal da Guarda aprovou por unanimidade, na reunião desta segunda-feira, a proposta de alienação de um terreno de 10 mil metros quadrados, junto ao parque industrial da Guarda, a uma empresa de Viseu que anuncia querer construir um hospital privado. O tema foi alvo de polémica nas últimas semanas e marcou também a sessão da Assembleia Municipal do dia 28 de Fevereiro, que foi a mais curta e a mais tranquila do mandato, fazendo antever uma reconciliação entre duas bancadas que viveram em desarmonia nos últimos quatro anos: a do movimento independente “Pela Guarda” e a do PSD, de cuja cisão proveio. E o curioso é que o mesmo tema que serviu em 2021 para salgar a ferida é, em 2025, o bálsamo que ajuda a sarar a cicatriz. A possível construção de um hospital privado em terrenos municipais foi o que acentuou a desunião no final do outro mandato – mas foi também o sinal para o começo de um noivado neste novo ano eleitoral. Na vida política as separações raramente são definitivas. Com o tempo, dão lugar a reaproximações estratégicas, impulsionadas por desafios e oportunidades, por meros interesses ou simplesmente porque uma das partes não encontrou alternativa. O PSD pode estar a preparar-se para apoiar a recandidatura do presidente da Câmara, Sérgio Costa.