Na Escola Profissional nasce o modelo para uma Guarda capital educativa

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À beira de completar vinte anos de existência, a Escola Profissional da Guarda afirma-se como um exemplo concreto do que pode ser uma verdadeira capital educativa: uma cidade que forma, acolhe e projeta o futuro a partir do conhecimento.

Com cerca de 450 alunos de todo o país, a escola é hoje um porto seguro de formação e de vida, onde jovens de diferentes origens iniciam a grande viagem da qualificação, rumo a novos horizontes pessoais e profissionais.

O arranque do novo ano letivo voltou a confirmar a procura crescente: todas as vagas foram preenchidas, num processo que, segundo o diretor João Raimundo, “mostra a confiança das famílias e a força do projeto”. Metade dos novos alunos reside na Guarda, mas o mapa de proveniências alarga-se todos os anos e, com ele, o prestígio da escola.

João Raimundo lamenta, contudo, que o sucesso da Ensiguarda ainda seja visto com desconfiança nalgumas escolas públicas da cidade, onde se tenta condicionar a escolha de alunos. “Há cursos profissionais que existem apenas para dar horários a professores e não para responder às necessidades do mercado de trabalho”, afirma.

A diferença está precisamente na sua oferta formativa e no modelo pedagógico, que combina exigência, acompanhamento e ligação à realidade profissional. O projeto tem uma taxa de empregabilidade elevada e, ao mesmo tempo, uma crescente percentagem de alunos que prosseguem estudos no ensino superior.

Entre as suas marcas distintivas está o duplo programa pedagógico, inédito a nível nacional entre escolas profissionais, que permite aos alunos construir percursos mais amplos e flexíveis.

Os responsáveis destacam também a diversidade de nacionalidades da comunidade escolar: “O mapa alarga-se todos os anos e a nossa escola é cada vez mais inclusiva e aberta ao mundo.”

Outro pilar essencial é a Residência de Estudantes, propriedade da Fundação João Bento Raimundo, que acolhe dezenas de jovens vindos de fora e que, nas palavras do diretor, “já começa a ser pequena para tanta procura”. Mais do que um espaço físico, é “uma segunda casa, onde os alunos se sentem em família”.

Nascida com o propósito de ser “uma escola diferente das outras”, a Escola Profissional continua a crescer, não apenas em número, mas no impacto educativo e social que tem na cidade e na região.

Para João Raimundo, o caminho está traçado: “A Guarda precisa de uma verdadeira política de atração e fixação de alunos. A experiência da Escola Profissional mostra que é possível e pode ser o ponto de partida para afirmarmos a Guarda como capital educativa do Interior.”