É uma «geração sacrificada», há quase dois anos, a dos alunos do primeiro e do segundo ciclos do secundário, devido às consequências da pandemia no ensino. A expressão é usada pelo diretor da Escola Profissional da Guarda, a poucos dias do final do primeiro período letivo e de umas férias de Natal que serão alargadas, como medida de confinamento para conter o risco sanitário do período festivo. A escola, este ano, reforçou o número de professores, oferecendo aulas de recuperação em disciplinas nucleares (caso da Língua Portuguesa), onde eram notórias as deficiências de conhecimentos de alunos recém-chegados do nível de ensino anterior. João Raimundo apela à adesão à vacinação e lamenta que o processo de reforço imunitário, na Guarda, tenha começado por evidenciar «uma enorme desorganização».