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A cerca de nove meses das próximas eleições autárquicas, o diretor da Escola Profissional da Guarda, João Raimundo, faz um balanço do mandato decorrido e aponta o perfil que entende ser o mais adequado para a função de presidente da Câmara.
Enquanto cidadão e mero observador, deixa várias considerações sobre o ciclo político local que está a terminar e sobre o desempenho do principal protagonista.
Lança também um desafio: menos «pequenas promessas para agradar a toda a gente» e foco «numa ou duas obras de fundo e transformadoras» que sejam a marca que o próximo eleito terá para apresentar no final do mandato.
Para iniciar o debate, propõe uma intervenção radical na Praça Luís de Camões, que passaria pela demolição dos edifícios a Poente, de modo a abrir uma nova centralidade em que a Catedral assumisse uma posição predominante.
Seria um espaço inspirado no modelo da plaza mayor, a praça central, onde confluiria a vida social, cultural e turística da Guarda.
E para que o quase psicodrama da localização da estátua do Rei D. Sancho I não atrasasse o projeto, João Raimundo sugere «que se guardasse nos armazéns da Câmara» até que a grande obra estivesse concluída e a ser fruída pelas pessoas. Então sim, escolher-se-ia uma nova posição para a devida evocação do monarca fundador.
Uma ideia radical? É disso que a Guarda precisa. Para que não se cumpra o vaticínio de João Gomes, nos anos 70, sobre o risco de a então mais importante cidade da região vir a transformar-se «na mais importante aldeia do país».