Este podcast foi produzido com Inteligência Artificial generativa, com supervisão, verificação de factos e validação final do conteúdo pelo responsável editorial do “Futuro da Guarda”.
Quatro anos depois da reabertura do troço ferroviário entre a Covilhã e a Guarda, a aldeia da Benespera é a prova de que um simples minuto pode transformar a realidade de um território. É o tempo de paragem dos comboios intercidades naquele apeadeiro da Linha da Beira Baixa, o suficiente para terem já desembarcado mais de mil visitantes, reanimar a vida local, atrair turismo e criar novas dinâmicas económicas e culturais.
Filipe Santos é o passageiro mais frequente da viagem entre Lisboa e a Benespera. Quadro de uma multinacional da área energética, trabalha remotamente a partir da aldeia natal. Além da qualidade de vida, tem tempo para se dedicar a projetos comunitários, sendo um dos fundadores e presidente da direção da MoveBeiras, uma associação sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento sustentável das regiões servidas pelas linhas ferroviárias da Beira Interior, através de iniciativas culturais, turísticas e de sensibilização para a mobilidade sustentável.






A sede é na Benespera, e a estação-miradouro sobre o Vale da Teixeira e a Serra da Estrela acaba por ser o centro das operações, ponto de encontro, espaço cultural e símbolo do potencial ferroviário da região.






No dia 11 de maio, foi celebrado um triplo aniversário: os 132 anos da conclusão da Linha da Beira Baixa, os 4 da reabertura do troço Covilhã-Guarda e o terceiro da própria associação. Motivos para um convívio à volta do recuperado forno, junto ao apeadeiro, onde se reviveu a tradição da cozedora e oferta de biscoitos típicos.
Pretexto, também, para uma conversa sobre o futuro da ferrovia. Falamos sobre mobilidade regional, turismo e coesão territorial.






