A notícia de que a urgência do Hospital da Guarda esteve parcialmente encerrada durante uma noite é o novo episódio de um já longo calvário. As soluções de fundo, que mudem o paradigma atual, estão dependentes de decisões centrais. Este tema foi recorrente durante o período de campanha autárquica, mas redundou bastas vezes na assunção de que o poder local, neste caso, é reivindicativo e de pressão, para que exista mudança a nível governamental e no Ministério da Saúde. Deste modo, a campanha que agora começa a carburar para as eleições legislativas é o momento certo para as forças vivas da cidade, como no passado recente, se unam novamente sobre este desígnio comum e exijam compromissos sérios, exequíveis e que, sobretudo, sejam cumpridos. Quem melhor souber responder a estes anseios, num distrito como o nosso, pode ser – e a meu ver, justamente – recompensado nas urnas.