O Governo aprovou hoje um decreto-lei que transfere a gestão do Terminal Ferroviário da Guarda para a APDL-Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, SA. O «diploma concretiza a integração entre a modalidade ferroviária e marítima no transporte de mercadorias, através da gestão de infraestruturas concentrada na autoridade portuária», refere o comunicado do Conselho de Ministros.
Com esta decisão, a APDL fica responsável pelo terminal ferroviário existente junto ao Porto de Leixões e, agora, com o da Guarda. «Leixões aposta em aumentar significativamente a quota da ferrovia no encaminhamento das cargas de e para o porto, e também na dinamização de portos secos para alargar a sua área de influência e de captação de tráfegos», conforme referiu, no início do mês, o presidente da sociedade, Nuno Araújo.
A Guarda posiciona-se, assim, para ser pioneira na concretização do estatuto de porto seco, um espaço aduaneiro especial onde poderão ser desalfandegadas e transitadas cargas importadas por via marítima.
É sob esta regime que poderão instalar-se, na cidade, operadores de logística, transitários e todo um conjunto de atividades económicas, em torno do terminal ferroviário e das estruturas existentes na plataforma logística e no parque industrial.