Joaquim Marques: «A região tem de acolher dignamente os cidadãos ucranianos, muitos deles com altas qualificações de que as empresas necessitam»

Na semana em que devia ter-se deslocado à Ucrânia (praticamente «a minha segunda nacionalidade nos últimos cinco anos»), Joaquim Marques conversa com o Futuro da Guarda sobre o conflito no Leste europeu e as previsíveis consequências, no plano económico e social, à escala global. O diretor financeiro para a Europa de uma multinacional do setor automóvel vê com preocupação o êxodo de cidadãos ucranianos, mas elogia a pronta resposta do governo português, que criou um processo simplificado de acolhimento e integração no mercado de trabalho. Um movimento que deve prosseguir «com dignidade» para para dar também oportunidades de emprego a «pessoas com altas qualificações» que tão necessárias são num momento em que o país, e em especial o interior, se debate com uma grande carência de mão-de-obra.