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Castelo Branco, Viseu, Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Porto e Lisboa são, além da Guarda, alguns dos distritos de origem dos alunos da Escola Profissional, no ano letivo que hoje começa. A Residência de Estudantes própria (aberta em 2017 e ampliada três anos depois), encontra-se com lotação completa, garantindo o alojamento a cerca de 130 jovens. Mas esta é apenas uma vertente da complexa operação logística que traz para a Guarda turmas de geografias cada vez mais distantes – incluindo, também, alunos de nacionalidade estrangeira cujas famílias vieram trabalhar para a região. Só em transportes, são vários os percursos diários ou semanais, para garantir a mobilidade de todos os estudantes.
A entrar no 19º ano de funcionamento, a escola da Guarda consolida o lugar cimeiro nos rankings nacionais do ensino profissional, algo que «nos enche de orgulho, mas que é resultado de um imenso trabalho», assinala o diretor, João Raimundo.
Uma história de quase duas décadas que também se fez «de muitas lutas e incompreensões», numa cidade onde este projeto «se sente por vezes mal-amado», apesar da projeção e dos resultados. «É uma característica de alguns setores da Guarda», lamenta: «nada fazem, mas também não querem deixar fazer».
João Raimundo dá exemplos concretos de uma atitude «que está a fazer-nos perder a ambição de sermos uma cidade entre as primeiras ~em várias áreas de atividade».