«Vão lá fora assistir aos eventos que produzimos a partir da Guarda, mas aqui não passamos de ‘santos da casa’»

Ricardo Caçador produz, a partir da Guarda, eventos para todo o país. Trabalha num pequeno atelier, no centro histórico da cidade, com outros jovens, incluindo arquitetos que já viram algumas das obras premiadas a nível mundial. Regressou à terra natal com trinta anos, depois da formação superior em Turismo, Lazer e Património e uma carreira profissional dividida entre Estoril, Aveiro e Porto. Apostou na Guarda porque «daqui podemos fazer tudo para toda a parte». Mas cedo enfrentou o preconceito contra os santos da casa. Mesmo por parte de quem se desloca aos grandes centros urbanos para assistir a acontecimentos que, afinal, são produzidos a partir de cá.