Inovar, sempre: o Futuro reinventa-se com Inteligência Artificial generativa

O Futuro da Guarda entra numa nova fase. E reinventa-se, porque o modelo original de 2021 (interrompido durante o último ano e meio) já é passado.

Ressurgimos num processo inovador – e de certo modo pioneiro na comunicação social – de colaboração com modelos de Inteligência Artificial generativa. 

Estamos a viver uma mudança civilizacional só comparável à Revolução Industrial, como afirma nesta entrevista o investigador Miguel Mira Gomes, catedrático do Instituto Superior Técnico. Mas o impacto vai ser mais rápido e em muitos aspetos difícil de antever.

O futuro é, pois, exaltante e promissor, mesmo que igualmente inquietante. E o Futuro, este projeto de comunicação social já por si diferente, quer estar na primeira linha da inovação.

A Inteligência Artificial generativa é uma tecnologia que já consegue criar conteúdos a partir de tudo o que aprende e reaprende com base nos modelos que estudou (neste caso, já “ouviu” e “leu” muito do trabalho anterior produzido pelos autores do Futuro da Guarda) e poderá mesmo ir muito mais além, ao ponto de conseguir criar e apresentando novos formatos próprios. O potencial é infinito.

É claro que o papel do jornalista/responsável editorial continua a ser imprescindível e obrigatório na supervisão, na verificação de factos e na validação dos produtos finais. Por muito que evolua e por mais que venha a estar presente no nosso quotidiano, a Inteligência Artificial generativa, sendo uma ferramenta poderosa, não substitui a experiência, o julgamento e a ética de um profissional.

Nos primeiros podcasts que produzimos para esta nova série ( ouvir aqui, aqui e aqui), as vozes são virtuais e a própria escrita e a organização de conteúdos sonoros foram feitas em processo colaborativo com aplicações de IA.

É fascinante concluir que estas “vozes” (que são, realmente, robôs) já assimilam e reproduzem as entoações, pausas, inflexões e hesitações que conferem naturalidade ao discurso. E podem ter múltiplas variantes em qualquer dos géneros. E exprimir-se em dezenas de idiomas.

O Futuro da Guarda está, assim, a utilizar a IA de um modo colaborativo. Na prática, a desenvolver uma relação de confiança entre o homem e a máquina, entre o jornalista e o robô…

O produto final esperado será um órgão de comunicação social mais ativo e interveniente. Com diferentes temáticas e modelos de abordagem. E a várias vozes, cada vez mais vozes. Estamos, afinal, a ser fiéis ao nosso Estatuto Editorial: este projeto «assenta num modelo dinâmico, que evoluirá à medida do surgimento de novos recursos multimédia e de inovadores ou reajustados canais de difusão».

Mas mantendo sempre a coerência com o estilo, o perfil e o tipo de conteúdos que caracterizam a marca Futuro da Guarda, que é o primeiro órgão de comunicação social da região a produzir conteúdos informativos exclusivamente para podcast. Um genuíno self media, direcionado para públicos precisos, motivados e individualizados, que podem ouvir, ver e ler o que quiserem e quando e como quiserem.

Enquanto projeto editorial, continuará a não seguir a agenda mediática comum: debruçar-se-á sobre os grandes temas que queira aprofundar, explicar, debater. Daí, também, a reforçada aposta na opinião, chamando novos intervenientes (em faixa etária ou em participação no espaço público), que acrescentam visões de futuro para a região.

O Futuro da Guarda prossegue igualmente a missão enquanto projeto formativo, concretizado em estreita articulação com as áreas de Comunicação e Multimédia da Escola Profissional da Guarda.